Esse é um blog de notas em caráter experimental, feito por mim, Leandro Paganelli, da Janela Arquitetos.
O conteúdo é livre de IA, salvo em caráter de experimentos em que isso é explicitado. O site é feito em Hugo e para a programação tem sim ajuda de uns robôs por aí, mas é tudo revisado e colado na unha por mim mesmo.
A ideia é postar coisas legais da internet, artigos que estou lendo, alguns textos aleatórios de minha autoria, e algumas notas sobre o que estou estudando.
Um pouco de Philip Glass. Compositor odiado por alguns, amado por outros. Muita gente considera seu minimalismo como tedioso, repetitivo, mas eu particularmente gosto muito da “atmosfera” que ele cria com suas músicas. São músicas quase hipnóticas.
Quero compartilhar aqui 3 vídeos que me deparei essa semana de suas músicas no Youtube.
No primeiro vídeo vemos o próprio Philip Glass com seus 87 anos tocando a peça “Opening” para comemorar o lançamento de um novo álbum para Piano. Acho muito legal essa onda de vídeos musicais em galpões industriais vazios. Esse é no Brooklyn, NY.
Aqui vai outro vídeo musical do Philip Glass em galpão vazio, desta vez em Zollverein, um complexo industrial de minas de carvão que hoje é tombado pela Unesco. A música? Mishima Closing interpretada pela Multiphonic Saxophone Quartet. Outro exemplo da atmosfera Glassiana.
No terceiro vídeo, desta vez fora de galpões, temos uma história interessante: Philip Glass fez um álbum com o conjunto brasileiro Uakti, chamado “Águas da Amazônia”. O Uakti é um conjunto que faz os seus próprios instrumentos com materiais não convencionais. Eles inclusive fizeram outra parceria com o Philip Glass para a trilha sonora do filme “Ensaio Sobre a Cegueira”. Aqui Olivier Glissant faz uma adaptação da versão de Metamorphosis I feita pelo Uakti, mas com instrumentos de orquestra tradicionais.
Outra música?
Sim! Outra música, seguida! Essa é muito boa. Banda Supercordas
Quando você enfim perceber
Que as estrelas brilham em 3-D
Não será mais o que costumava ser
Tudo é tão fixo pra você
Não há porque ir à lua de Plutão
Tudo é tão belo desse chão
Quando você largar o jornal e ver
Que Saturno não faz bem ou mal
E em Marte enfim poder se situar
Temos muitas fotos pra ajudar
Não há porque o Monte Olimpo ascender
A Terra é tão bela da T.V.
Quando você finalmente crer
Que elas não só brilham pra você
Não há porque de Supercordas ter noção
A Terra é tão bela desse chão
A Terra é tão bela desse chão
Le jour du quatorze juillet
Je reste dans mon lit douillet
La musique qui marche au pas
Cela ne me regarde pasJe ne fais pourtant de tort à personne
En n’écoutant pas le clairon qui sonne
Mais les brav’s gens n’aiment pas que
L’on suive une autre route qu’eux
Non les brav’s gens n’aiment pas que
L’on suive une autre route qu’eux
Tout le monde me montre du doigt
Sauf les manchots, ça va de soi
Texto de Antônio Dini - Mostly Weekly 325
Platão nunca relatava as palavras exatas de Sócrates. Ele as inventava, as recriava, as modelava como argila para restituir o sentido profundo do seu pensamento. E assim faziam Heródoto com os discursos dos reis persas, Tucídides com os oradores atenienses, Tito Lívio com os generais romanos. Ninguém se escandalizava: o importante era captar a verdade das situações, não a letra das frases.
Hoje somos obcecados pela precisão filológica. Cada vírgula deve ser documentada, cada citação verificada, cada detalhe certificado. Transformamos o conhecimento em um exercício de contabilidade intelectual. O resultado? Sabemos tudo sobre os fragmentos e nada sobre o todo. Catalogamos folhas e perdemos as florestas.
Estive viajando em uma ideia. Nas histórias de ficção científicas, os robôs capazes de conversar possuem uma personalidade que dá um tempero para a história. Eles podem ter uma limitação cognitiva que dá uma graça, e os aproxima de animais de estimação, podem ser presunçosos, metidos a sabichões ou terem crises de identidade. Podem ser frios e calculistas ou tentar nos seduzir de inúmeras formas.
Terminei de rejogar The Dig, depois de ler a novela que veio na versão do GOG. Acho que dei a volta e passei a gostar novamente do enredo ao reler a novela. The Dig era um daqueles jogos que, acredito eu, não passariam na regra dos 15 anos em termos de enredo. Não é a primeira vez que o jogo novamente depois de adulto, e da última vez que joguei achei algumas explicações sem muito sentido, mas típicas de um desenho animado dos anos 90, com soluções fantasiosas e pouca coerência.
Para quem gosta de Ruptura, a série da Apple Tv+.
No Youtube há uma transmissão de oito horas apenas da música de fundo, remixada pelo ODESZA, para competir com a LoFi Girl. As cenas da série ajudam seu interno a entrar no clima para entregar o trabalho misterioso e importante.
4ª Edição do The HTML Review, uma curadoria de sites/poemas interativos.
Para explorar e experienciar. De preferência no desktop. Ou no mobile também, tudo é experiência.
